Notícias em 1ª Mão do que acontece no Brasil e no Mundo!
Notícias em 1ª Mão do que acontece no Brasil e no Mundo!
2 115 e1723664308678

G7 vai propor na ONU projeto para criação de Estado palestino

A Itália, na qualidade de presidente em exercício do G7, vai apresentar em setembro à Organização das Nações Unidas (ONU) um projeto de reconstrução global para Gaza com vista ao “nascimento de um Estado palestino”, informou o chefe da diplomacia italiana.

“Em setembro, paralelamente à assembleia-geral das Nações Unidas, irei propor, em nível do G7, um projeto para a reconstrução, não só humanitária, mas também política e econômica, de Gaza”, declarou o vice-primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros de Itália, Antonio Tajani, em entrevista ao diário italiano La Stampa.

Tajani adiantou que “a Itália está pronta para enviar um contingente para trabalhar, numa transição a ser gerida pela ONU e liderada pelos países árabes, para o nascimento de um Estado palestino, unindo à Faixa e a à Cisjordânia”. Acrescentou que os Estados Unidos solicitaram a Roma que recorra aos ‘carabinieri’ (força policial militar italiana) para “treinar uma força de segurança palestina adequada”.

O chefe da diplomacia italiana destacou, no entanto, que o interlocutor nesse processo com vista à reconstrução de Gaza e criação de um Estado da Palestina “só poder ser a Autoridade Nacionalidade Palestina, e não o Hamas”.

Questionado sobre por que motivo a Itália ainda não reconheceu o Estado palestino, como já fizeram vários países europeus, Antonio Tajani reiterou que Roma é “a favor” da solução de “dois povos, dois Estados”, mas defendeu que “tem de ser oferecida uma perspectiva concreta ao povo palestino”, e isso é inviável com a organização islâmica Hamas no poder em Gaza.

“Como é que podemos reconhecer um Estado enquanto existir o Hamas, que controla grande parte da Palestina e afirma que quer destruir Israel? Outros reconheceram-no e o que é que mudou?”, questionou Tajani, segundo o qual a Itália não quer dar “uma bofetada moral a Israel neste momento”, mas trabalhará no sentido de o governo de Tel Aviv aceitar “uma negociação para a concretização da fórmula ‘dois povos, dois Estados'”.

Sobre o previsível ataque de Teerã a Israel como represália pelo assassinato de dois líderes islâmicos do Hamas e do Hezbollah, Tajani, que manteve nesta terça-feira conversa telefônica de cerca de 40 minutos com o seu homólogo iraniano, Ali Bagheri Kani, revelou que pediu às autoridades iranianas que esperem pelo desfecho da reunião prevista para quinta-feira, para Doha ou para o Cairo, na qual os Estados Unidos, o Qatar e o Egito pretendem forçar um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.

“Teerã reivindica o direito de responder a Israel. Avisei Ali Bagheri Kani que muito está nas mãos do Irã, que deve decidir se espera ou não. Sugeri-lhe que, no mínimo, não tome qualquer decisão antes do dia 15 [de agosto, quinta-feira]. Se atacarem antes disso, o acordo fica sem efeito e instala-se o caos. O cessar-fogo, na minha opinião, faria desaparecer as razões do ataque, se for verdade que o interesse dos iranianos é Gaza, e daria início a uma nova dinâmica política no Oriente Médio”, declarou Tajani, admitindo que seu homólogo iraniano “não respondeu” a esse seu apelo específico.

Publicidade

Publicidade

ELEIÇÕESELEIÇÕES

Publicidade

ELEIÇÕESELEIÇÕES

Compartilhe esse Artigo
Compartilhar Link
Artigo Anterior

Presidente da Voepass diz que empresa prioriza segurança operacional

Próximo Artigo

Mafalda vai virar série animada na Netflix; a polêmica queridinha das HQ


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Indicados para você
Inscreva-se em nossa newsletter
Fique atualizado das principais notícias da semana.