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Mpox: OMS pede que fabricantes apresentem vacinas para uso emergencial, após surto na África

O surto de mpox na África é acompanhado de perto pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que pediu a fabricantes de medicamentos que apresentem vacinas para serem aprovadas de forma emergencial.

Nesta quarta, 14, a OMS declarou a mpox uma emergência global, após o surto na República Democrática do Congo (RDC) se espalhar para outros 12 países. No total, a África tem mais de 17 mil notificações suspeitas, um aumento de 160% em relação há um ano, com 517 mortes.

O uso emergencial de vacinas foi criado para agilizar a disponibilidade de insumos não licenciados. Com a regra, as vacinas devem chegar mais rápido à população, principalmente de países de baixa renda. O Brasil tem baixo risco para surto, mesmo assim possui 49 mil doses no Programa Nacional de Imunizações (PNI). Do total, somente 29 mil tinham sido aplicadas até o final de junho.

Doença se espalhou

A República Democrática do Congo, no continente africano, foi responsável por 96% dos casos confirmados em junho.

Depois do alto número de infectados no país, a doença se expandiu pela região. Casos no Burundi, Quênia, Ruanda e Uganda já foram confirmados.

Antiga “varíola dos macacos”

Anteriormente, a doença infecciosa era chamada de “varíola dos macacos”, apesar de não ser causada por esses animais.

A transmissão ocorre por humanos contaminados que têm contato próximo com secreções ou objetos. Uma das formas de contágio é pelo sexo. Não há um tratamento específico para a mpox.

Os sintomas da mpox envolvem erupções cutâneas ou lesões de pele, inchaço, febre, dores no corpo, dor de cabeça, fraqueza, calafrio e podem levar à morte.

Pedido por vacinas emergencias

O documento em que a OMS pede urgência para os fabricantes foi publicado no início da semana.

“Essa é uma recomendação com validade limitada, baseada em abordagem de risco benefício”, inicia a diretriz.

Os fabricantes devem apresentar dados que as vacinas são seguras, eficazes, de qualidade garantida e adequada para as populações-alvo. Segundo o órgão, o imunizante deve ser aplicado em indivíduos em risco, como aqueles que tiveram contato próximo com uma pessoa infectada.

“Está claro que uma resposta internacional coordenada é essencial para interromper os surtos e salvar vidas”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Vacina no Brasil

Há uma vacina no Brasil, oferecida pelo SUS, Sistema Único de Saúde, para grupos prioritários.

Ministério da Saúde (MS) distribui doses de acordo com critérios estabelecidos pelo órgão.

Entre o público elegível para a vacinação, estão as pessoas que vivem com HIV/Aids, profissionais que atuam em laboratórios e tiveram contato com o vírus e pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pacientes suspeitos da doença.

Vacinas no mundo

Hoje existem três vacinas contra a mpox no mundo. Duas delas são recomendadas pela OMS, ACAM200, da Sanofi Pasteur, e Jennyeos, da Bavarian Nordic.

Segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), os dois imunizantes podem controlar o surto da mpox.

A ACAM2000 é dose única e aplicada via percutânea. Já a Jennyeos é uma vacina de vírus vivo atenuado. Em estudo, se mostrou 85% eficaz para prevenir a doença.

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