Em meio às catástrofes desencadeadas pelos chamados ‘ciclos’ em Rondônia, Ivaneide Bandeira Cardozo, a “Neidinha Suruí”, torna-se uma personagem fundamental na defesa dos povos indígenas e da Amazônia nesta parte do país.
Natural do Acre, Neide trouxe o espírito de luta dos acreanos, um espírito destemido de uma terra que necessitou ser conquistada. Aqui, buscou se adaptar ao novo. Com os indígenas recém-contatados, Neide encontrou a sua verdadeira essência.
No decorrer da vida, as histórias em torno desta mulher tornaram-se grandiosas, por vezes emocionantes e até perigosas, tendo em vista os confrontos com aqueles que, na outra parte desse drama social, lutam pelo fim da floresta de pé.
Para não se perder no tempo, como as histórias que deixam de ser contadas com a partida dos seus heróis em Rondônia, a de “Neidinha Suruí” foi parar no cinema. “Eu, Seu, Nosso” segue contando o roteiro real da vida de uma das maiores “destemidas pioneiras” deste estado.
Pela plataforma de streaming Aquarius, Prime Vídeos, [Eu, Seu, Nosso] estreia na próxima sexta-feira [16], em São Paulo. Diante da expectativa, a vencedora do “Prêmio Emmy Internacional” comentou o momento: “Daqui a pouco é a estreia. Aqui em São Paulo está gelado. Espero que dentro do cinema esteja quente”.
O filme tem à frente a família Diniz. Além de Neidinha, a obra apresenta personagens com vivências humanas, com destaque para David Hertz, Lé Maestro, Vera Cordeiro, Bismarck Araújo, Vera Laconelli e outros.
Neide Cardozo tem por trás uma vida de doação aos indígenas do estado de Rondônia. É o roteiro completo de uma obra que realmente precisava ser contada, ser vivenciada e aplaudida de pé, como parte fidedigna de quem cumpre o seu verdadeiro papel.
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