Notícias em 1ª Mão do que acontece no Brasil e no Mundo!
Notícias em 1ª Mão do que acontece no Brasil e no Mundo!
a 164

Viva Babi, a primeira brasileira a chegar à final da Ginástica Rítmica individual

A brasileira Bárbara Domingos, mais conhecida como Babi, fez história e levou o país pela primeira vez a uma final individual geral de ginástica rítmica nas Olimpíadas. Gigante!!

Com 24 anos, a ginasta teve a 8ª melhor nota das classificatórias entre as 24 concorrentes e garantiu o lugar na final. As medalhas serão disputadas nesta sexta-feira (9) às 9h30 (horário de Brasília).

Ela, que tem Daine dos Santos como inspiração, superou diversos obstáculos para chegar e arrasar em Paris. Antes da final, Babi arrasou nas apresentações e trouxe séries e músicas que animaram a plateia na arena. Depois de três ouros e duas pratas no Pan-Americano de Santiago, em 2023, ela vai em busca de coroar a carreira na disputa na cidade francesa!

Arrasou em Paris

A primeira apresentação foi com a bola. Com uma coreografia linda, a ginasta se saiu muito bem e tirou 33.100.

No momento seguinte, com o arco, a música tema do filme “O Rei Leão” emocionou a arena que via a apresentação. Babi foi, mais uma vez, incrível e recebeu uma nota: 34.750.

Depois das duas primeiras séries, Babi já mostrava para o que veio, estava em 6º lugar.

Ao som de “Bad Romance”, de Lady Gaga, a atleta se apresentou com a fita e encaminhou um notão, que a aproximou mais ainda da disputa pela medalha. 31.700.

Nas maças, a ginasta brilhou ao som de “Garota de Ipanema”. A curitibana teve uma falha ao deixar o aparelho cair no chão, mas mesmo assim conseguiu nota suficiente para ir à final.

Pela primeira vez, Babi, e o Brasil, alcançaram um feito inédito!

Superou desafios

Para chegar onde chegou, a atleta batalhou muito. Em 2019 ela viveu o melhor momento da carreira e terminou o Mundial em Baku na 31ª colocação, melhor desempenho do Brasil na competição até então.

A pandemia ajudou as competições e Babi aproveitou o período parado para tratar uma lesão no quadril.

No final de 2021, a atleta decidiu passar por uma cirurgia no quadril, que a afastou dos tablados por oito meses.

O retorno foi fenomenal e em 2023 ela conseguiu a primeira medalha do Brasil e da América Latina em Copas do Mundo de ginástica rítmica, ficando com o bronze em Sofia, na Bulgária.

No Mundial de Valência, Babi ficou em 14ª no individual geral e assegurou a participação em Paris.

Em entrevista ao Olympics, ela comentou a realização dos sonhos. “Em 2021, em Tóquio, eu passei tão perto e logo depois tive que fazer uma cirurgia no quadril. Acredito que foi resiliência, força e acreditar. A gente sempre tem que acreditar nos nossos sonhos, porque um dia eles vão se realizar. E eu realizei o meu, que é ir para as Olimpíadas”.

Inspiração na Daiane

A atleta, que começou na ginástica artística aos 5 anos, disse que a inspiração veio a partir das apresentações de Daiane dos Santos.

Tempo depois, ela mudou para a modalidade artística. Babi, filha de pai preto e mãe polaca, disse que a representatividade de Daiane foi muito importante para ela, que é preta.

As duas chegaram inclusive a se encontrar no passado, quando a Confederação Brasileira de Ginástica tinha sede na capital do Paraná.

Publicidade

Publicidade

ELEIÇÕESELEIÇÕES

Publicidade

ELEIÇÕESELEIÇÕES

Compartilhe esse Artigo
Compartilhar Link
Artigo Anterior

Funcionário da Energisa sofre acidente de moto na Avenida Jorge Teixeira

Próximo Artigo

Aeronave não fez comunicação de emergência, diz Cenipa


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Indicados para você
Inscreva-se em nossa newsletter
Fique atualizado das principais notícias da semana.